Meu primeiro carro foi um Celtinha duas portas, sem vidro elétrico, sem ar condicionado e direção mecânica (fiquei fortão nos braços na época). Eu tratava o carro com a maior delicadeza do mundo, pois era meu primeiro. Dificilmente passava dos 60 por hora.
Aí um dia meu pai quis testar o carro, colocou ele na estrada e chegou a 140 por hora. O medidor de gasolina esvaziou na hora. O painel começou a piscar em várias cores. Eu senti a dor do carro. Ele quase se entregou, mas aguentou.
Desde então eu nunca duvido da capacidade de um Celtinha.